CARTAS AO DIRECTOR
Um leitor, identificando-se como católico, escreveu ao jornal Público interrogando-se sobre a diferença de atitude do actual governo perante a morte de Sophia de Mello Breyner, Maria de Lourdes Pintasilgo e da irmã carmelita Lúcia. "Uma foi talvez a nossa maior poetisa de sempre, candidata ao Prémio Nobel da Literatura e uma cidadã a todos os títulos exemplar; a segundda foi uma mulher integrada numa ordem religiosa, que dedicou a sua vida às mais elevadas causas e trouxe à políticaa marca do seu ideal cristão, chegando a ser a única primeira-ministra de Portugal. A irmã Lúcia foi um exemplo de vida abnegada e simples movida por uma enorme fé em fenómenos ocorridos em Fátima (...) Sabe-se que não houve luto nacional nem funerais de Estado aquando da morte das duas primeiras e esta disparidade de tratamento faz-nos pensar nos valores que nos orientam..."
Pois faz.
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